Cronicando aos 7.0

CRONICANDO AOS 7.0

As crônicas invadiram minha mente, uma invasão tipo essas de filmes alienígenas com cenas impossíveis de descrever, mas descritas. Impregnaram o meu dia a dia como se lutar contra elas ou escreve-las fosse a coisa mais importante a fazer? Decidi que vou escrever e muito. Continuarei conservando no meu site as “Crônicas de viagens” em espaço separado, estou devendo muitas, mas prometo que elas virão. Nesse outro pequeno espaço falarei sobre tudo o que vier nessa cabeça branca que fez seus 7.0 nesse ano de 2019

As palavras povoam a minha mente, surgem do nada. Pode ser um comentário, uma notícia, um objeto ou numa recordação de um tempo que já passou. Não me abandonaram mais desde o primeiro dia que vi o vídeo do professor Rubem Penz de como escrever crônicas. Curso da Editora Metamorfose de Porto Alegre/RS, com a qual já faço cursos de Escrita Criativa há dois anos. São cursos de Livre Formação de Escritores que aconselho a todos que gostam de escrever ou já escrevem a fazer ou dar uma olhadinha no site, pois nunca sabemos tudo e sempre é bom aprender mais.

O golpe mais certeiro da paixão começou no dia em que li “Ciao” de Carlos Drummond de Andrade para uma das tarefas do curso. Foi sua última crônica, a de despedida e tão cativante como tudo que escreveu. Era um convite escondido entre palavras de uma vida fantástica de escrita e de um croniqueiro como se intitulou. Essa foi uma das razões porque decidi levar o curso muito a sério e aproveitar o máximo para aprender a fazer uma das coisas que mais gosto, além das artes plásticas, escrever e escrever tudo o que penso.

Deixar por um tempo a poesia, dirias, mas não é bem assim. A crônica também pode ser poética, foi difícil mas aprendi. Talvez já estivesse rondando nos meus gostos, pois todo jornal, aqui em casa, era desmembrado e dobrado exatamente nas crônicas e nunca importou o conteúdo, mas a maneira de descrever os fatos nas crônicas levava as notícias a simples coadjuvantes e agora posso entender a reclamação do meu marido pela mania de bagunçar, segundo ele, todo e qualquer jornal.

As primeiras crônicas que vou postar serão as do curso, as seguintes me aguardem, tem muita coisa para uma 7.0 ir “cronicando” enquanto pode.

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