Vietnam – Saigon I – Verena Rogowski Becker

VIETNAM – SAIGON I

Todo tempo em que visitamos a parte turística de Saigon, a que mostra os tuneis da guerra, os museus e a vida vietnamita do interior e suas peculiaridades, que na em Saigon eles exploram para o turismo ao máximo (põem máximo da palavra máximo nisso), eu vária vezes lembrava uma canção de rock brasileira gravada em 1967 pela banda Os Incríveis “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”.

Era um garoto que como eu/Amava os beatles e os rolling stones/Girava o mundo sempre a cantar/As coisas lindas da américa/Não era belo, mas mesmo assim/Havia mil garotas afim/Cantava help and ticket to ride/Oh! Lady jane e yesterday/Cantava viva à liberdade/Mas uma carta sem esperar/Da sua guitarra, o separou/Fora chamado na américa/Stop! Com rolling stones/Stop! Com beatles songs/Mandado foi ao Vietnã/Lutar com vietcongs/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá/Ra-tá-tá tá-tá, ra-tá-tá tá-tá/Era um garoto que como eu/Amava os beatles e os rolling stones/Girava o mundo, mas acabou/Fazendo a guerra no Vietnã/Cabelos longos não usa mais/Nao toca a sua guitarra e sim/Um instrumento que sempre dá/A mesma nota, ra-tá-tá-tá/Não tem amigos, não vê garotas/Só gente morta caindo ao chão/Ao seu país não voltará/Pois está morto no Vietnã/Stop! Com rolling stones/Stop! Com beatles songs/No peito, um coração não há/Mas duas medalhas sim/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá, tatá-rá tá tá/Ratá-tá tá tá/Ra-tá-tá tá-tá, ra-tá-tá tá-tá.

A chegada é fantástica! Temos noção do que nos conta a história e dos filmes sobre o Vietnam ficando a imaginar tudo aquilo que a guerra pudesse ter deixado para trás, mas desde o momento em que a aeronave sobrevoava Saigon víamos uma grande cidade.

Nada e em lugar nenhum enquanto está percorrendo a cidade você vê vestígios da guerra que tantos traumas deixou, tanto no Vietnam como nos Estados Unidos. Somente no momento de visita aos museus e nos lugares em que o vietnamita explora turisticamente a sua história é que nos deparamos com momentos que relembram a guerra.

Por mais que eu quisesse iniciar a falar sobre qualquer peculiaridade sobre Saigon que não fosse o trânsito e as motos, não tem como. A primeira coisa que impressiona enquanto você é levado por um taxi ou van turística do aeroporto até um hotel é o trânsito que te deixa louca. Tentei olhar para a arquitetura, para os templos, mas a minha máquina fotográfica não parava de clicar e não importava se a foto fosse sair boa eu não podia perder aquilo. Aquela loucura.

Nessa segunda foto se você observar, não há sinaleira, uma faixa de pedestre sim, mas nada que pudesse colocar a pessoa que atravessa a rua em segurança. A não ser os motoristas. Se você resolver atravessar uma rua, atravesse e não pare, porque são os motoristas que desviam dos pedestres e se você parar pode provocar um acidente. ACREDITA? “É fé em Deus e pé na tábua, kkk.” (com toda tranquilidade, não precisa correr, só atravessar).

O que as motos carregam? TUDO!

Ganhei de minha filha um livro com fotos especiais sobre as motos em troca da promessa de aproveitar o passeio e parar de tirar as fotos. Carregam de tudo e é atração turística, pois eles não se importam que se tire quantas fotos quiser. Não posso postar fotos do livro, mas para quem quiser está a sua disposição em minha casa, para que possam olhar mais de cem fotos do mesmo tipo que as minhas, mas mais elaboradas.

Ou entrem no tio Google e digitem “motos vietnamitas” vocês vão se divertir, podem acreditar.

Meus vídeos são difíceis de postar, então sugiro esse endereço para que tenham uma ideia mais concreta e dimensional:

Saigon

A cidade é linda. O povo simpático em momento nenhum você encontra sinais da antiga destruição. Os prédios modernos e a noite muito iluminados, uma característica em toda a Ásia são esses efeitos luminosos ao escurecer.