COMÉRCIO NA CHINA
Falar sobre o comércio na China pode requerer muito conhecimento de contabilidade, entendimentos de comércio exterior, etc. De minha parte vou fazer uma breve conversa do que encontro nas ruas, nas lojas ou nos shoppings quando visito a China, nada com as questões numéricas. Fico mais para o lado folclórico do dia a dia olhando vitrinas, indo ao mercado, compras nas ruas ou nos grandes centros comerciais.
Vitrinas
A paixão por flores fica evidenciada em qualquer lugar e principalmente na decoração de vitrinas ou lojas. Orquídeas as preferidas em todos tipos e cores, principalmente naturais. Existem incontáveis tipos artificiais, mas essas eles preferem vender.
Se por fora as vitrinas encantam podem imaginar quando se entra e tudo fica irresistível, muitas vezes o preço desestimula, embora existam cópias de tudo e de qualquer marca internacional que se possa imaginar em outros centros comerciais específicos para compras de revenda.
Sempre é bom atentar para esses detalhes, você pode comprar Dior, Dolce Gabbana, Chanel, Carolina Herrera, Bottega, Prada, etc., mas certifique-se de que é um original. O bom é que apesar de durar menos ninguém poderá dizer para você que não é uma peça legítima tamanha perfeição das cópias. Existe uma cidade de artistas, escultores e pintores sobre a qual dedicarei uma crônica exclusiva, pintores copistas perfeitos. É mais fácil copiar o pronto, mas também não posso dizer que os chineses não sejam criativos e perfeccionistas, eles o são e muito.
Centros comerciais
Normalmente os centros comerciais estão cheios de estrangeiros de todos os continentes, é de onde vem todos enfeites de natal e páscoa para o Brasil, embora o chinês não festeje essas datas. Bijuterias, roupas, bolsas, eletrônicos, etc. Perde-se a noção de tempo em cinco ou seis andares de pequenas lojas uma mais cheia do que a outra.
As luzes ofuscantes, as chamadas visuais ao estímulo da compra são especialidades dos chineses, talvez assim como vendiam a seda em tempos antigos. Sempre existe uma forma de obter um desconto, esta parece ser uma forma de vender comum entre os asiáticos, a pechincha vale para todos. Um contraste muito grande em relação ao que os brasileiros na China chamam de becos.
Becos
São lugares onde o comércio é igual ao de qualquer cidade brasileira num subúrbio mais pobre, mas é onde se compra das melhores sedas, panelas, barracas, barcos, comida, artesanato, pets, tudo com os melhores preços. O interessante é encontrar as casas de costura, de portas abertas e com a confecção de costureiros esmerados e preocupados com o seu trabalho. Também existem os mercados livres e nestes nos deparamos com cobras sendo carneadas na hora, entre outros quitutes para comer ou roupas, calçados, bacias, mangueiras, etc.
Num país como a China você pode encontrar tudo, literalmente tudo o que possa imaginar, existe uma questão básica que é estar disposto(a) a procurar, caminhar, experimentar e saber pedir os descontos com charme e choradinhas. Vale usar a linguagem dos sinais e fotos de celular para se fazer entender.