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![]() Crônicas das Minhas Viagens
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Guatemala
Uma visão dos Andes durante a viagem de Lima - Peru a San José - Costa Rica. Passei quase dois meses sem escrever para o site, não sei dizer se faltou vontade de escrever ou se foi tanta informação sobre arte, cultura e vida guatemalteca que fiquei com os pensamentos estagnados por um tempo. Minha viagem teve um trajeto um pouco mais complicado que o normal de ida e volta passando somente pelo Panamá. Fiz duas escalas, uma em Lima e outra em San José e imediatamente estava envolvida com os detalhes e coloridos dos descendentes dos Maias. A visão dos Andes, que tive do alto no avião, é maravilhosa e o branco não é neve, simplesmente são as nuvens, pois em Lima estava um dia chuvoso. A Guatemala? Há sim a Guatemala.
“O país tem uma área de 108.889 km², sendo o terceiro maior do subcontinente, superado apenas por Nicarágua eHonduras, respectivamente. A nação possui uma grande variedade de climas, devido ao seu terreno montanhoso que vai desde o nível do mar até 4.220 metros de altitude. Isso cria diversos ecossistemas no país, variando dos manguezais do Pacífico para as florestas altas das montanhas. A abundância de áreas biologicamente significativas e exclusivas da Guatemala contribui para a classificação do país como um hotspot de biodiversidade.” (dados Google – Wikipédia). Uma “Eterna Primavera” foi o que li ao chegar ao aeroporto La Aurora e foi o que comprovei no mês que estive lá. Muitos vulcões, áreas montanhosas, florestas incríveis e manguezais nas áreas planas mais perto do mar. Flores de todos os tipos que se possa imaginar tanto na capital como em outras cidades.
A capital é como qualquer grande capital, dividida por zonas: 1/2/...10/15/16... Cada uma com a sua particularidade, no dia da independência, por exemplo, cada zona com suas escolas e comunidades religiosas homenagearam o país a sua maneira com desfiles, apresentações e muitos fogos de artifícios.
O colorido das imagens dão uma ideia das tradições desse povo que é descendente dos Maias ou como eles mesmos se denominam “Chapin”. São muito alegres e comunicativos.
Além dessa liberdade de expressão e demonstração de patriotismo, os guatemaltecos são muito cordiais com estranhos, talvez característica da própria língua espanhola, o tratamento entre as pessoas é muito cordial e a todo instante se escuta a palavra “gracias” e “compermisso” (desculpem-me quem sabe espanhol se minha grafia estiver errada, mas ainda vou aprender essa língua). Todos restaurantes, shopping ou magazines tem um local para as crianças, é de graça e os pais tem oportunidade de fazer compras ou lanchar com mais calma. Pequenos parques de diversão e locais de livre brincadeira com peças de lego, onde ninguém é revistado ao sair, provavelmente pela certeza que elestem de que ninguém leva nenhuma peça. Gostosa essa segurança num país latino, mesmo que seja na América Central.
Os ônibus que circulam na cidade têm características peculiares e encantam pelo colorido e brilho de seus adereços, De zona para zona ou de uma cidade para outra a noite se iluminam especialmente para aumentar o seu brilho.
São veículos reciclados e especialmente levam de tudo em sua parte superior externa e por isso chamados de “Chicken Bus”.DAFEN- Uma cidade de copistas na China
Para terminar este pequeno aperitivo desta viagem e estadia que foi regada de “Guacamole” e de chimarrão quase todos os dias, vem a “Granizada”. Uma coisa que de início achei que não ia gostar, mas que se tornou uma delicia com gosto de quero mais.
Na próxima conto mais. VerenaRogowski Becker
DAFEN- Uma cidade de copistas na China Abrigada num subúrbio da cidade de Shenzhen existem cinco quilômetros quadrados de Arte. Diz-se que é uma pequena cidade em que moram e trabalham dez mil pintores que são copistas.
São pintores escolhidos entre os melhores estudantes das escolas de Belas Artes da China e se dedicam a pintar quadros que são vendidos no mundo inteiro, muitas vezes as cópias são tão perfeitas que pode ser confundida com o original, você pode escolher entre os melhores pintores históricos do mundo e eles realizam o trabalho. VanGogh, Renoir, Miguel Ângelo ou Picasso são encontrados entre cafés e umas quinhentas ou mais galerias de arte.
A produção é de mais ou menos quatro a cinco milhões de telas por ano segundo os pesquisadores, Um número tão grande que gerou críticas em todo o mundo fazendo com que o governo chinês proibisse a cópia de artistas vivos e obras de artistas até os anos setenta, mas alguns dólares a mais do que a média de trinta e cinco dólares, você pode fazer um bom negócio. A “cidade de pintores copistas” foi criada por um empresário chamado Huang Jiang que, como pintor, não conseguia atender todos os pedidos que recebia para fazer cópias de artistas famosos e viu um grande mercado para este trabalho. Diz-se que ele pintou em média doze quadros por dia e por isto considerado por muitos como o maior copista da história das artes.
Hoje as encomendas são feitas até pela internet, assim como se pode pedir a pintura de uma fotografia, mas já existe uma ou outra galeria que tem obras próprias que podem ser compradas por encomenda em qualquer número, pois são feitas em série.
Como artista plástica refleti sobre o assunto: “o que faz as pessoas ter um interesse tão grande em uma cópia de um pintor famoso, seria o status social? O vontade de possuir um original e não poder?” Não é tão atual o consumo de réplicas e cópias de quadros famosos, aqui e ali os museus se veem com uma cópia e não o original em suas mãos e pagam caro pelo erro, mas vivemos numa cultura da imagem o que leva os artistas chineses a usar seu talento para fazer obras para um público mundial e interessado em ter a cópia de um original pintado a mão. Penso que repetem, de certa forma, a função dos monges copistas da idade média numa cultura moderna e atual. Você pode olhar no Yotube algumas imagens da cidade e da vida dos artistas de Dafen. VerenaRogowski Becker https://www.youtube.com/watch?v=L1_4WAdqK9Q https://www.youtube.com/watch?v=ZbZDO5y43ZU https://www.youtube.com/watch?v=BdHg7jn-z-U https://www.youtube.com/watch?v=OikBqJ2JTR0 https://www.youtube.com/watch?v=L1_4WAdqK9Q
COMÉRCIO NA CHINA
Falar sobre o comércio na China pode requerer muito conhecimento de contabilidade, entendimentos de comércio exterior, etc. De minha parte vou fazer uma breve conversa do que encontro nas ruas, nas lojas ou nos shoppings quando visito a China, nada com as questões numéricas. Fico mais para o lado folclórico do dia a dia olhando vitrinas, indo ao mercado, compras nas ruas ou nos grandes centros comerciais.
Vitrinas
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A paixão por flores fica evidenciada em qualquer lugar e principalmente na decoração de vitrinas ou lojas. Orquídeas as preferidas em todos tipos e cores, principalmente naturais. Existem incontáveis tipos artificiais, mas essas eles preferem vender.
Se por fora as vitrinas encantam podem imaginar quando se entra e tudo fica irresistível, muitas vezes o preço desestimula, embora existam cópias de tudo e de qualquer marca internacional que se possa imaginar em outros centros comerciais específicos para compras de revenda. Sempre é bom atentar para esses detalhes, você pode comprar Dior, Dolce Gabbana, Chanel, Carolina Herrera, Bottega, Prada, etc., mas certifique-se de que é um original. O bom é que apesar de durar menos ninguém poderá dizer para você que não é uma peça legítima tamanha perfeição das cópias. Existe uma cidade de artistas, escultores e pintores sobre a qual dedicarei uma cronica exclusiva, pintores copistas perfeitos. É mais fácil copiar o pronto, mas também não posso dizer que os chineses não sejam criativos e profeccionistas, eles o são e muito.
Centros comerciais
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Normalmente os centros comerciais estão cheios de estrangeiros de todos os continentes, é de onde vem todos enfeites de natal e páscoa para o Brasil, embora o chinês não festeje essas datas. Bijuterias, roupas, bolsas, eletrônicos, etc. Perde-se a noção de tempo em cinco ou seis andares de pequenas lojas uma mais cheia do que a outra.
![]() As luzes ofuscantes, as chamadas visuais ao estímulo da compra são especialidades dos chineses, talvez assim como vendiam a seda em tempos antigos. Sempre existe uma forma de obter um desconto, esta parece ser uma forma de vender comum entre os asiáticos, a pechincha vale para todos. Um contraste muito grande em relação ao que os brasileiros na China chamam de becos.
Becos
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São lugares onde o comércio é igual ao de qualquer cidade brasileira num subúrbio mais pobre, mas é onde se compra das melhores sedas, panelas, barracas, barcos, comida, artesanato, pets, tudo com os melhores preços. O interessante é encontrar as casas de costura, de portas abertas e com a confecção de costureiros esmerados e preocupados com o seu trabalho. Também existem os mercados livres e nestes nos deparamos com cobras sendo carneadas na hora, entre outros quitutes para comer ou roupas, calçados, bacias, mangueiras, etc.
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Num país como a China você pode encontrar tudo, literalmente tudo o que possa imaginar, existe uma questão básica que é estar disposto(a) a procurar, caminhar, experimentar e saber pedir os descontos com charme e choradinhas. Vale usar a linguagem dos sinais e fotos de celular para se fazer entender.
Macau - China
A Macau é praticamente uma “Las Vegas” chinesa junto ao estuário do Rio das Pérolas. Por um lado a cidade é cheia de enormes prédios iluminados e sob os quais se abrigam hotéis de muitas estrelas, galerias com lojas das mais finas grifes e os cassinos, pode-se perder a noção de tempo. Noite e dia não existem até você estar muito cansada e resolver dormir. É entrar por uma porta e perder-se numa imensidão de shows para cada lugar que olhar. Poder deparar-se com um anjo da Victória Secret ou com um gondoleiro de Veneza cantando suas canções. Pode pedir um “xixo” numa churrascaria brasileira ou uma comida chinesa simples em outro, tudo é possível, até ganhar um pouco de dinheiro nas rodas da fortuna se resolver entrar num dos seus cassinos, proibidos de fotografar (lógico).
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Também tem a Macau histórica, com porto, cheiro de maresia, casas antigas parecendo uma cidade do litoral brasileiro colonizada por portugueses. Por muito tempo Macau foi uma colônia portuguesa como nós brasileiros, e nesse cenário eu me diverti muito porque todas as indicações são em língua portuguesa e logo a seguir em mandarim ou vice versa.A cidade tem, como todas colonizadas por portugueses, ruinas de uma catedral construída pelos jesuítas.
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A semelhança dos predios portugueses é muito grande e ficamos confusos vendo tanto chines ao meio do que poderíamos chamar “ambiente de nossa casa”. Não fosse a venda de comidas tradicionais chinesas e suvenirs.
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Volto as placas em ceramica característica portuguesa que me marcaram muito. É importante resaltar que existe uma grande referencia a Camões. Pesquisei sobre o assunto e a maioria dos historiadores acha que a estada de camões em Macau deve ter sido no tempo em que fez sua viagem a Índia, onde provavelmente exerceu algum cargo governamental. Mas as homenagens existentes neste lugar que chamam “Gruta de Camões” fazem acreditar que ele escreveu “Lusiadas” ou parte delas em Macau.
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É maravilhoso poder viajar. Eu fico contando detalhes das viagens que fiz, mas a minha vontade sempre é a de levar todos meus amigos junto. Acredito que viajens são como uma sala de aula, você sempre volta com uma carga maior de conhecimento para entender as pessoas ao seu redor. A fotografia, o google, a mídia como um todo já fazem muito por nós quando nos trazem reportagens sobre os mais diversos lugares. Algumas fotos de placas eu tirei do google, pois quando o lugar emociona, você não tem tempo para olhar e sentir se ficar tirando muitas fotos. As que emprestei estão marcadas pelo autor. Olhando as construções se pode ver a característica dos prédios, volto a colocar alguns da parte dos hotéis e cassinos, cuja beleza são incríveis.
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Macau é uma das cidades mais incriveis que já visitei, tem muitos lugares para conhecer ou acredito que tudo lá é meio fantástico. No Largo do Senado a antiga Santa Casa de Misericórdia estampa na rua a sua frente a mesma forma de calçamento com pedras trazidas de Portugal como as do Rio de Janeiro.
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Muitas igrejas católicas, a Catedral da Sé, Igreja de Santo Agostinho, Igreja de São Domingos. O teatro Dom Pedro V e o Museu. Tem o “Mount Fortess”, o Templo de A-Ma, o “Macau Gigant Panda Pavilion” e a Torre de Macau para fazer um “jamp”.O que não se pode, é ficar parado ou dormir por longas horas, só o fiz quando não estava mais aguentando em pé, porque não ir ao “The House of Dancing Water” seria como não ter estado em Macau. Duas horas em transe, tirei fotos, mas parei, por que sentir o show foi uma das coisas mais gostosas que já vivenciei. É um palco, hora é uma piscina da qual sai uma caravela sobre a qual acrobatas se atiram rumo as águas num mergulho profundo e que em segundos secam novamente para a evolução de dançarinos fantásticos. Vi numa reportagem que um dos principais artistas é um brasileiro.
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No final de minha cronica, você vai encontrar sites onde poderá ver mais imagens, vai gostar, vale a pena, até para ficar com vontade de ir até la. Também vi o show no “Dragon Treasure Show”, projeções em tres dimensões, usei os apoios que ali estão para estar segura frente as fantásticas imagens que aparecem. Na última página você verá só fotografias desse show e mais algumas como um restaurante na cobertura do Hotel Hard Rock Café, galerias onde sem se esperar aparecem cantores líricos em janelas ou malabaristas nos corredores, tudo para que a gente perca a noção do tempo e do dinheiro que se está gastando. Após os sites para seu lazer. Bjs. VerenaRogowski Becker 04/04/2016
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Banheiros na Ásia
A primeira vez que visitei a Ásia muitas coisas me surpreenderam, uma em especial foi quando precisei atender as minhas necessidades fisiológicas e procurei por um banheiro público.
Não tenho no meu computador aquelas “fotinhos” da Mariana Kalil, da Zero Hora, para mostrar a expressão da minha cara ao me deparar, num aeroporto com um banheiro como esses das fotos abaixo, mas foi um susto.
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Já vão lá uns vinte anos. Depois das olimpíadas em Pequim e de muitos vasos sanitários expostos em vitrines, para o povo chinês adaptar-se a nova realidade, já encontramos os nossos conhecidos designs em locais públicos e em muitas casas de chineses na China. Hotéis e casas para estrangeiros já estavam equipados ao modo do ocidente. Hoje você já encontra para comprar os moderníssimos modelos das fotos abaixo, computadorizados, com lavagem e secagem automática. Imagina agora uma figurinha daquelas que falei e grite Hóóó! Até a tampa levanta quando você se aproxima, já devem ter modelos iguais no Brasil, mas não para o meu bolso.
Vi algo parecido quando visitei Bratislava na Eslováquia, há uns quinze anos mais ou menos. Entrei no banheiro do restaurante de um luxuoso hotel e me deparei com uma brincadeira de criança. Apertar o botão com o pé para dar descarga do vaso sanitário só para ver a troca de plástico descartável sobre a tampa do mesmo. “Gente!” Era uma “novíssima novidade” para meus parcos conhecimentos nesse assunto. Hoje já posso dizer que sou uma “expert”, mas isso antes que uma nova revolução no setor me impressione novamente.
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Visitar aquelas bandas oito vezes pode nos dar experiência, eu aconselho que para qualquer destino asiático você leve sempre lenços de papel na bolsa, se for mulher. Se for homem e precisar livrar-se de um número dois resta, pedir a lanchonete do Mcdonald's alguns guardanapos.
Sim meus amigos! Estou falando do banheiro do Mcdonald’s cuja foto, na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong no sul da China, é esta abaixo. Vai lá outro hóóó!
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E, não me perguntem como as mulheres se secam principalmente na Indonésia enroladas em todos aqueles panos lindos de seda coloridos, já ouvi falar que na Índia é muito pior, mas este destino ainda está na minha lista de viagens a fazer.
Imaginei que falar sobre esse assunto não seria lá muito atrativo, mas eu não estaria sendo fiel aos leitores de minhas crônicas de viagens se deixasse passar esse “rico” detalhe, até para ajudar os viajantes que forem a Ásia qualquer dia.
A Ásia é maravilhosa, nunca deixe uma oportunidade de viajar para lá passar, não perca se ganhar, poupe para poder comprar. Você pode se surpreender com a vida normal das pessoas de outras culturas, assustar-se com algumas práticas, não gostar de algumas comidas, mas retorna com bagagens de conhecimento que não são ministradas em nenhuma sala de aula, não posso esquecer... Sempre tem o Google!
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Uma vez na Holanda.
Considero alguns países Europeus aconchegantes apenas pela forma de viver do povo, a Holanda, um deles, tem cores, linhas, reflexos inesquecíveis e Van Gogh. Andei pelas cidades como se estivesse em casa.
Numa de minhas visitas, acompanhada por uma amiga, fizemos um passeio turístico por cidades nos arredores de Amsterdam. Entre as saídas e entradas em museus e lojas de suvenir, chegamos a cidade de Den Haag.
O dia estava muito frio e a neve começara a cair quando o ônibus de turismo parou em frente ao “Panorama Mesdag”.
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Já na recepção os casacos grossos e pesados foram deixados e pendurados atenciosamente por uma recepcionista. O ar estava agradável, nem quente ou frio, bastava a roupa que vestíamos. As aquarelas logo me encantaram, representavam imagens do mar.
Pouco depois fomos convidados a subir uma pequena escadaria circular que nos levou ao andar superior e a uma surpresa. Deparamo-nos com um cenário fantástico. Estávamos em uma cabana a beira do mar com sol, areia branca, troncos, redes, ruído das ondas, cheiro de mar e som de gaivotas. Uma senhora, um pouco tonta com tamanha beleza perguntou: Mas agora a pouco estava nevando ou estou sonhando?
Nem um nem outro, mas todos que fazem essa visita no rigoroso inverno europeu devem ficar pasmos como ficamos. A vista é fantástica e mostra a antiga vila de pescadores “Scheveningen” em 1881, pintada numa parede com 120 metros de circunferência, com a altura de 14 metros, perfazendo 1680 metros quadrados no seu total.
A vista panorâmica, que se leva alguns momentos para absorver, foi idealizada e realizada pelo pintor Hendrik Willwm Mesdag, auxiliado por sua esposa e mais alguns colegas.
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Eles criaram uma ilusão ótica comparável aos do cinema atual em três ou quatro dimensões, mas sem tecnologia, só com cálculos minuciosos de perspectiva, pintura, areia, cerca, aroma, ruído e a cabana.
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É uma prova concreta de que a criatividade nunca teve limites. Pesquisei no Google e as fotos aqui mostradas são retiradas dessa pesquisa, pois na época esqueci de tirar fotos com minha velha máquina de tanta emoção. Hoje já foram feitas novas restaurações e os visitantes podem conhecer toda a estrutura do complexo.
Pelos depoimentos que li, a emoção e a sensação inevitável de não se saber nos primeiros momentos onde se está, continua a mesma. Se você for a Holanda lembre de visitar este lugar, é fantástico. E se quiser ver um pouco mais vá ao Yotube ou acesse:
E viaje antecipadamente.
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Hong Kong
Pensei muito. E por várias vezes sentei no computador para iniciar este artigo, mas nada me impulsionava a escrever sobre Hong Kong porque eram muitas coisas a escrever. No domingo, dez de janeiro, quando “o” vi novamente num filme que passou na telinha da TV Globo: “Volta ao mundo em 80 dias” surgiram as palavras, a saudade e a vontade de escrever.
Meus amigos ele! Ele sim! Jackie Chan o meu querido amigo, o mais badalado artista chinês, um amor de pessoa, um encanto. E é até mais alto do que eu. Imaginem a minha emoção de braços dados, pertinho, pertinho, tão perto que dava até para dar um beijinho...
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Um sonho! Naquele dia eu fui conhecer o museu de cera “Madame Tussaud” em Hong Kong e o Jackie estava na entrada olhando fixamente para mim, ou melhor, para as pessoas que entravam e, devo confessar, apesar da minha emocionante alegria ele era só uma cópia de cera.
Uma de todas as atrações dessa cidade maravilhosa, apesar do meu desapontamento frente à tão cruel realidade, as estátuas parecem vivas de tão reais e você pode estar ao lado de Jonny Depp, Mahatma Gandhi, Shakespeare, Albert Einstein ou também do meu querido Gérard Depardieu com o qual me sentei para uma graciosa conversa regada com um copo de vinho que ele tanto adora.
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Para a minha felicidade de artista plástica a exposição não se limita apenas as cópias perfeitas em cera, apresenta em uma sala especial o trabalho minucioso de moldes e detalhes como os cabelos e os dentes de acrílico de cada personagem. Simplesmente é difícil sair e não querer entrar novamente.
Uma cidade na qual a gente se desloca com muita facilidade. A sinalização em inglês e mandarim é perfeita, usa-se o metro, ônibus de dois andares ou taxi, isso se você não tem condições de alugar um carro, digamos um carrão como esse da foto.
![]() É uma cidade-estado com um alto grau de autonomia, ela não obedece integralmente às leis chinesas exceto nas relações exteriores e na defesa militar. Questões que foram muito discutidas há pouco tempo gerando manifestações da sua população. Está situada na costa sul da China e como ilha é rodeada pelo delta do Rio das Pérolas e pelo Mar da China Meridional, ligada ao continente por pontes e um túnel sob o mar.
Foi colônia britânica de 1839 a 1997 quando a China reassumiu a soberania da ilha. Pode-se dizer que Hong Kong é o lugar onde o Oriente se encontra com o Ocidente. Possui uma cultura em que são perceptíveis as tradições chinesas com conceitos de “fengshui” extremamente cuidadosos com mínimos detalhes em todas as construções modernas ou antigas. O espelho “BaGuá” é utilizado frequentemente, assim como faltam em muitos edifícios pisos com o número quatro, visto que a palavra morrer, no idioma chinês é muito parecida com o ideograma desse número.
As tradições ocidentais aparecem quando você se depara com uma campanha enorme do livro “O Pequeno Príncipe” em um shopping ou visita a Disney Hong Kong como se estivesse dentro da mesma magia em Orlando na Flórida.
Não existe China capitalista? Hong Kong é um dos principais centros financeiros do mundo, baixos impostos e livre comércio com a oitava moeda mais negociada chamada de Hong Kong Dólar.
Por seu pequeno espaço territorial e grande índice populacional as construções são mais densas e altas, é uma das cidades mais verticais do planeta.
![]() Encontram-se restaurantes de todas as partes do mundo, tanto ocidentais como orientais, simples e sofisticados, enfim um lugar onde se pode comer muito bem.
E para concluir essa pequena viagem com recordações maravilhosas, o que você poderia fazer é se sentir um pouco chinesa, procurar um estúdio fotográfico e esperar a transformação. “良好的旅行,如果你要我走”. (quer dizer:Boa viagem e se quiser eu vou junto).
![]() Vai um Café ou Chá?
O fato de o café ser uma das bebidas mais consumidas no mundo justifica que também na China exista uma infinidade deles, mas nunca superando as casas de chá, essas são relíquias da tradição Chinesa e as encontramos em qualquer lugar.
Um pouco diferente dos nossos famosos cafezinhos, na China encontramos junto ao café diversos doces ou lanches, como em nossas confeitarias, o que faria justiça ao que dizia Mario Quintana: “O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo que não admite acompanhamento sólido. Mas eu o driblo, saboreando, junto com ele, o cheirodas torradas na manteiga que alguém pediu na mesa próxima.”Os chineses aproveitam e comem junto deliciosas guloseimas.
![]() Variadas delícias impossíveis de resistir.
Têm casas de café de todos os tipos, eles mesclam as decorações com a dos quatro cantos do país, assim como da Índia, da Tailândia ou do Vietnam. Modernos ou instalados em casas antigas para a preservação dos prédios.
Os espaços em sua maioria tem Wireless, normalmente acompanhados de estantes com livros e revistas, que ao contrário de outros países que conheço, não estão à venda, são para o prazer de ler ou pesquisar, talvez até para passar o tempo.
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Os STARBUCKS COFFEE estão por toda a parte, preferidos por muitos estrangeiros que vivem ou visitam a China, os jovens já preferem esses das fotos, com privacidade para estudar, namorar ou fumar.
Dos mais simples aos mais requintados ou temáticos, particularmente gostei de todos. Se você for para a China não deixe de procura-los, normalmente estão nas partes antigas das grandes cidades.
O silêncio é notável, as pessoas conversam em um tom de voz agradável e de forma a não perturbar quem está ao lado ou em outra sala. Os preços não são baratos, mas também não é caro, se levar seu telefone, smatfone, tablet ou laptop vale a pena, você põem todos seus e-mails, pesquisa ou seu faceboock em dia.
Como sempre, nas minhas histórias de viagens, não posso deixar de mostrar uma curiosidade com a qual me deparei no café de um Hotel em Xiamen. Acreditem um Buda enorme no balcão de self servisse, mas pasmem, era de pura manteiga. Ninguém viu, mas eu apertei com o dedo para ver se realmente era só de manteiga, bem no cantinho debaixo do braço uma depressão... É minha.
No dia das fotos estivemos num horário de pouco movimento, pois era a única forma de fotografar, é proibido fotografar os clientes. Achei a ideia ótima, ninguém quer abrir mão de sua privacidade em um lugar tão agradável.
Sobre as casas de chá terei que fazer uma matéria extra, mas só para deixar vocês com água na boca, vai uma foto de um moço chamando a clientela servindo o chá de forma artística em frente a uma delas.
Restaurantes da China
Assim como no Brasil a culinária chinesa é muito variada, do sul ao norte as mudanças são acentuadas de maneira que você pode achar difícil saber o que pedir para comer em um restaurante. É claro que se pode optar por culinárias estrangeiras.
Hoje já existem infinidades de restaurantes com cardápio ocidental a começar pelo velho e conhecido MacDonald’s, comida japonesa, italiana, árabe, alemã,taionesa (Tailandia),etc. Eu sempre procuro escolher um cardápio característico do lugar que estiver visitando, sempre faço a pergunta: se escolhi estar aqui porque não experimentar?
Os molhos são uma delícia, arroz em várias receitas, massinhas, rolinhos da primavera e pastéis recheados com camarão, verdura ou carne de porco são deliciosos, tudo cozidos em água, frito ou feito no vapor.
Existem restaurantes típicos, tendas nas ruas, os instalados na porta das casas, nestes eles cozinham no calor do carvão mineral, fica no ar um cheiro forte, poluído. Encontram-se pratos a base de animais selvagens. Cobra, escorpião ou cachorro, meus preferidos sempre são os “bem passados”, quer dizer, se por acaso eu errar no pedido terei a certeza de não ter comido uma cocha ou um espetinho de ratão meio cru. “Cruiz”!
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Alguns restaurantes tem o refrigerante livre. Uma máquina é colocada à disposição do cliente que sozinho enche o copo na medida de sua necessidade.
Os frutos do mar são uma delícia, muitas vezes até fico com pena, pois os peixes, tartarugas, cobras, estão ao vivo e a cores em aquários instalados na entrada dos restaurantes olhando para você. É difícil aceitar comer um daqueles seres com os olhos desesperados olhando fixos nos teus.
Escolha um, dois ou três e espera o tempo necessário para recebê-lo na mesa e pronto. O cheiro forte pode estragar o apetite e livrar o peixe do sacrifício, mas quando sentir o refinado ambiente ou a simplicidade e características locais você esquece. Sou pescadora lá do rio Atafona. (Atafona é uma casa de moagem de farinha; moinho provém do árabe: ¨altahuna¨).O rio a que me refiro fica na vila Atafona de Santo Ângelo/RS, mas sou uma boa pescadora.
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O peixe esquilo, com molho agridoce é um dos meus preferidos. Tenho a dica de uma amiga de minha filha: fotografar os pratos que gosto e depois mostrar para o garçom ou garçonete. Em sua maioria são moças chinesas que atendem a mesa. A foto não tem erro, acredito que em qualquer lugar do mundo a imagem soluciona o problema “latechnologie est parfait” .
Os restaurantes, em sua maioria, têm salas privadas. No início pode parecer estranho, mas como para os chineses as refeições com amigos, clientes ou familiares são momentos de celebração e a privacidade se torna importante você acostuma. As mesas são redondas e os pratos escolhidos são colocados num centro móvel aonde cada um, com seu “hashi”, se serve do que mais lhe agrada.
Incluídos nos pratos que mais gosto está o “Hot Pot” servido em restaurantes específicos. Do centro da mesa são retiradas duas tampas e surgem duas panelas onde a água é aquecida até ferver. É o momento de cuidar medidas, na panela vão ser colocados temperos alguns muito fortes ou apimentados, é melhor escolher sem pimenta. Vegetais com carne de porco em fatias que,extremamente finas, vem à mesa crua. Quando a água ferve é o momento de colocar os ingredientes na panela e à medida que ficam cozidos, se come, cada um retira o que mais gosta.
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Em Macau experimentei uma churrascaria brasileira. Pode na China?
Todas as possibilidades, inclusive em DongGuang, a cidade onde mais fico quando estou na China, existe uma churrascaria GAUCHA, com garçons, sim nesta tem garçons, vestidos a rigor de bombacha e lenço vermelho sobre camisas brancas. Refletindo agora eu não imagino as chinesas vestidas como uma prenda, elas não aceitaram com certeza.(foto churrascaria de Macau).
![]() ![]() Os restaurantes japoneses, que a maioria dos brasileiros que moram na China, chama“esteirinha”. O Sushi e Sashimi são colocados em pequenos pratos de diversas cores, cobertos com um plástico duro e descartável. Sobre uma esteira de mais ou menos vinte centímetros que roda na frente dos balcões individuais ou na ponta das mesas de grupos e os clientes vãoretirando o que mais lhe agradar. A garçonete no final cobra pela cor do prato (veja no canto da foto a direita).Chegou o momento de falar de Pequim e a Cidade Proibida
E para finalizar uma curiosidade que não é normal na China, pois é uma coisa normal para eles se isso acontecer no taxi, elevador, lojas, etc. A proibição de soltar um pum, bem desenhado no cartaz do restaurante “The CrabHouse”, junto à proibição de não fumar. Convenhamos as duas proibições estão certas ao meu modo ocidental, porque é difícil aguentar, podem acreditar.
Na próxima mostrarei os restaurantes cafés, lindos e agradáveis com muita história para contar.
Chegou o momento de falar de Pequim e a Cidade Proibida
Se você entra em um lugar que se chama cidade proibida, logo se pergunta o porquê. Depois vêm as explicações e sabemos que a ela, no tempo do imperador, só tinham acesso funcionários do governo e a família imperial. Sugiro para quem não viu o filme “O último Imperador” de Bernardo Bortolucci produzido em 1987 que o veja antes de viajar para a China, é antigo, mas muito bom para quem gosta de história, se você puder vá a uma locadora, vale a pena, servirá de apoio para entender melhor esse povo maravilhoso. No palácio os ciprestes antigos, as flores exóticas, os pavilhões pagodes e as pedras com cascatas nos jardins já seriam uma história a parte, tive a impressão de estar dentro de um quadro pintado por um artista da antiguidade ou mesmo no filme de Bernardo, sentia que fechando os olhos poderia ouvir tudo o que acontecera ali. Os palácios são imensos e nem todos podem ser visitados pelos turistas. O portão principal é uma arte, vi pessoas de idade beijando-o, talvez os antigos chineses acreditem que seja um lugar sagrado dos antigos imperadores. As esculturas fora do palácio são lindas e exóticas. As que decoram o interior junto com as porcelanas magníficas fazem jus com as colunas e paredes decoradas e folhadas com ouro. Ninguém toca em nada, uma educação incrível e respeito com o passado.
Entre uma das passagens de um palácio ao outro existe um espaço especial com pontes esculpidas e calçadas com mármore, assim como a entrada para o palácio principal. Ali a parte central nas quais estão dragões esculpidos junto a outros ideogramas chineses, só era para o Imperador passar sobre ela, a imperatriz, concubinas, monges e generais usavam um pequeno espaço ao lado. Sagrado onde o imperador pisava, até hoje só olhar é permitido. O desenho da cidade ocupa uma área de 72 hectares em pleno centro da cidade de Pequim eobedece aos tradicionais e complexos princípios de numerologia, mitologia e FengShui. Tudo feito para ter harmonia e apesar do frio ou calor a gente sente essa harmonia. Num diagrama cósmico que simboliza o universo os prédios se voltam todos de frente para o sul, para o lugar onde o sol se faz presente na maior parte do dia.
Explicam aos turistas que ao todo existem quase dez mil cômodos no complexo de palácios que hoje são Patrimônio Cultural da Humanidade, em sua maioria não podem ser visitados. Também fazem curiosas suposições de que os imperadores tiveram tantas concubinas que teriam que passar uma noite com cada uma e assim mesmo se passariam três anos até concluir o intento. Algumas curiosidades são apresentadas como uma coleção de magníficos relógios, quartos com camas duras de madeira, simplesmente sem colchões e o travesseiro um pequeno bloco de madeira com formato da cabeça para apoiá-la. Quando falamos na china, a primeira coisa que vem na mente das pessoas são os manufaturados, bijuterias, enfeires e roupas que compramos hoje. Potencialmente a china é um lugar lindo para se visitar, cheio de história e tradições impossíveis de se compreender se você não conviver um pouco com o povo, se visita-la em uma excursão nunca irá entendê-la, cinco visitas ao país me ensinaram isso.
A Muralha
Escrever sobre a China é muito gratificante, estou me acostumando às regras do governo, a criatividade do povo e principalmente ao toque milenar que existe em tudo que se toca e se faz quando se está na China.
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Na primeira vez que visitei a China o que mais me impressionou, além da conservação dos seus valores culturais, foram as pinturas e esculturas. A facilidade do manuseio das mãos desde os pequenos entalhes até as maiores esculturas, passando pelos elementos decorativos da arquitetura e decoração.
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Peço que entendam se dividir em partes tudo o que tenho para contar sobre este país que abriga minha filha e netos de uma forma carinhosa e ao mesmo tempo severa.
Já falei sobre Xian, de sua ópera e do seu exército de terracota, hoje falo da GRANDE MURALHA. Essa que pode ser vista do espaço, a que é um marco na história dos chineses podendo ser visitada em algumas partes.
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Um lugar incrível poderia até dizer indescritível. Posso tentar repassar o que senti pisando no chão cuja história se contradiz dependendo de quem a conta. A mais usada, para os turistas, é a de que foi construída para a defesa do país, mas também se fala que para o imperador era conveniente ter um lugar para enviar os desordeiros para trabalhar ao invés de mandá-los para uma prisão, seria uma opção que poderia ser transportada para o nosso tempo com prisões abarrotadas.
Sua construção teve
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